Fazendo funcionar uma Secretaria de Missões

Não basta apenas criar uma Secretaria de Missões apenas por criar,  é necessário que esta Secretaria funcione realmente, exercendo fielmente as atividades para a qual foi criada.
Certo missionário disse certa vez: “Secretaria de Missões, é tudo muito bonito, mas na prática não funciona”. Ele disse isso por estar a vários anos no campo missionário sem nunca receber uma carta da Secretaria de Missões, ou membros de sua igreja; em dois anos só tinha recebido uma carta do seu Pastor. É claro, que isto, infelizmente continuará a acontecer, mas não deve ser regra e sim exceção. Pois cabe a igreja, através da Secretaria de Missões dar o apoio financeiro, moral, emocional e espiritual ao missionário no campo.
A Secretaria de Missões tem a obrigação de manter a igreja sempre bem informada a respeito de seus missionários e também da obra missionária de maneira geral e abrangente.
Abaixo vamos ver quais são as funções básicas de uma Secretaria de Missões:
1)  Coordenar toda a ação missionária da igreja, em parceria com o Pastor Local;
2)  Envolver a igreja em oração intercessória constante pelos missionários;
3)  Informar a igreja das vitórias, necessidades e motivos de oração de missionários;
4)  Manter contato com missionários que estão no campo, prestando o apoio moral, e também estimular a outros irmãos que façam o mesmo;
5)  Descobrir vocações, apresentá-las a igreja e cuidar de todo o preparo transcultural do vocacionado;
6)  Promover cultos missionários, conferências, seminários, cursos e outras atividades similares para o despertamento e maior envolvimento da Igreja;
7)  Organizar uma biblioteca missionária;
8)  Se possível organizar um boletim informativo missionário;
9)  Adquirir cartazes, bandeiras, e outros materiais de ornamentação que desperte para a obra missionária;
10) Arrecadar recursos para a obra missionária, promovendo todos os meios de mobilização para arrecadação de fundos. Uma boa maneira é incentivar cada crente a ter seu carnê missionário para que ele possa contribuir sistematicamente todos os meses. Incentive-o depois de acabar um a pegar um outro novo;
11) Apresentar a Igreja relatório financeiro, bem como das atividades dos missionários;
Organize comissões de trabalho. É importante que todos os membros da Igreja estejam envolvidos, pois, além de ajudar nos serviços, estarão colocando a mente e o coração na obra missionária.














Anderson França domingo, 26 de fevereiro de 2012
Modelo de Regimento Interno para Secretaria de Missões

(Extraído e adaptado da SENAMI - Secretária Nacional de Missões das Assembléias de Deus no Brasil)
CAPÍTULO I  -  DA DENOMINAÇÃO E FINS
Art. 1o - A Secretaria de Missões é um departamento da ________________________ em (bairro, cidade, estado) de acordo com o artigo _____ do seu Estatuto, e que neste Regimento denominar-se-á (sigla).
Art. 2o - São finalidades da Secretaria de Missões:
a)  Promover, junto com a direção da igreja, a educação missionária;
b)  Promover, junto com a direção da igreja, a intercessão pela Obra Missionária através de grupos de oração e de outros métodos de oração intercessória;
c)  Auxiliar a direção da igreja na seleção, preparo e envio de missionários;
d)  Elaborar e atualizar cadastro de missionários enviados pela igreja;
e)  Manter sob guarda recursos financeiros destinados às suas despesas e para outras finalidades da obra missionária;
f)    Auxiliar a igreja no envio de sustento de missionários;
g)  Auxiliar a direção da igreja na supervisão dos missionários enviados; e
h)  Reunir e divulgar informações diversas sobre a obra missionária nacional e internacional.
CAPÍTULO II -  DA DIRETORIA
Art. 3o - A Secretaria de Missões será dirigida por uma diretoria composta de um Secretário, um Tesoureiro e um Secretário-Adjunto.
Parágrafo Único - A diretoria da Secretaria de Missões será escolhida (tempo de mandato) pela (quem escolhe).
Art. 4o - Compete ao Secretário:
a)  Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno da Secretaria de Missões; e
b)  Supervisionar as atividades do Tesoureiro e Secretário-Adjunto.
Art. 5o - Compete ao Tesoureiro:
a)  Ter sob sua guarda e responsabilidade valores em espécie e documentos contábeis;
b)  Efetuar remessa de dinheiro para missionários mantidos pela igreja;
c)  Manter livros contábeis próprios; e
d)  Elaborar relatórios financeiros.
Art. 6o - Compete ao Secretário-Adjunto:
a)  Auxiliar o Secretário e o Tesoureiro em suas atividades; e
b)  Executar serviços de escritório e arquivamento de documentos;
Parágrafo Único - O Secretário-Adjunto deverá dar expediente na Secretaria.
CAPÍTULO III - DA MANUTENÇÃO FINANCEIRA
Art. 7o - As despesas da Secretaria de Missões serão custeadas por ofertas voluntárias e dotações da igreja.
CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 8o - Os casos omissos serão resolvidos pela diretoria da Secretaria de Missões em conjunto com a direção da igreja.
Art. 9o - Este Regimento, aprovado pela direção da igreja, entra em vigor nesta data.
(Local e Data)
(Assinatura e cargo da diretoria)
































Anderson França
Programação para culto de missões





Os crentes tendem a prestar mais atenção no culto de missões quando o templo está decorado com temas missionários; Para isso preparei algumas dicas que serão úteis aos organizadores desse evento.
Exemplo: no mês de Maio o culto de missões será dedicado ao país chamado SUÉCIA.
Eis algumas dicas:
- adorne a igreja com bandeira do país (desenhada e colorida em uma cartolina);
- mensagem de boas vindas no idioma do país e em português: Välkommen / Sejam bem vindos;
- coloque faixas e banners com frases missionárias;
- coloque um mural de fotos do país (essas fotos podem ser obtidas facilmente na internet e gravadas em Cd, depois é só revelar);
- crie boletim informativo com breve relato de dados geográficos, modo de viver, culinária, roupas típicas, etc...;
- apresente testemunhos de crentes nativos da Suécia e de missionários que estão nesse país;
- convide pregador que tenha um real envolvimento com a obra missionária;
- as ofertas recolhidas durante o culto, devem ser destinadas ao Dep. de Missões para custear gastos como esses que estou citando por exemplo;
- os hinos cantados devem ser de temática missionária (se alguém ainda tenha coragem de dizer que em sua congragação não tem e não conhece nenhum da harpa, eis uma dica: procure letras que falem do amor de Cristo pelo pecador);
- uma grande idéia é o apresentador do culto trajar roupa típica do país (se a equipe for bem criativa, esse quesito pode ser muito bem adotado por um custo baixíssimo);
Pra "arrumar" uma roupa típica é fácil. Basta alguns metros de pano TNT e uma foto da roupa do país, aí é somente enrolar o pano no apresentador e dar alguns pontos com linha fina e pronto.
Caso necessite de chapéu: cartolina, guache, papelão, fita durex...
Meus irmãos em Cristo Jesus, usem a criatividade e façam a vossa parte da melhor maneira possível e deixa que o Espírito Santo faça o resto!













Anderson França
Realizando conferências e cultos missionários

Para que a chama missionária não se apague é necessário que a Secretaria de Missões esteja sempre colocando os gratinhos na fogueira de missões. E uma boa maneira de fazer isto é através da realização de Conferências e Cultos Missionários. Abaixo falaremos brevemente sobre cada um deles:
CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA - Geralmente é realizada uma vez no ano e deve ser feita com objetivos claros e específicos, e não como mais uma festa da Igreja Local. Foram em conferências missionárias que muitas chamadas foram confirmadas, e outros foram despertados para um maior envolvimento com missões. O que fazer para se promover uma conferência missionária?
1)  Convidar preletores que tenham uma verdadeiro envolvimento com missões - isto é essencial se você quiser ter uma verdadeira conferência MISSIONÁRIA. Caso não conheça nenhum você pode pedir ajuda as Agências Missionárias. A SEMIPA realiza estes trabalhos em várias igrejas;
2)  Se possível, trazer missionários para enriquecer a conferência com suas experiências e testemunhos;
3)  Apresentação de jograis, peças ou coreografias missionárias. Deve-se ter o cuidado de que estas dramatizações tenham realmente um fundo missionário, de preferência destacando os povos não alcançados, e que contribuam para o ambiente espiritual do culto;
4)  Ornamentação da igreja com bandeiras de países, cartazes com fotos e dizeres missionários, para que o conferencista possa ver missões para todo lado que olhar;
5)  Os hinos devem ser missionários. Conferência missionária não é uma ocasião propícia para se trazer muitos cantores, pois o principal são os testemunhos dos missionários, a projeção de informações e a preleção. Os cantores devem ser poucos e que tenham hinos missionários para não desviar a atenção do culto do seu propósito principal, que é louvar ao Senhor e promover despertamento missionário;
6)  Promover a arrecadação de recursos para a obra missionária. Esta ocasião é propicia para o propósito de fé, que é uma oferta especial a ser paga em um ou mais meses. Também se pode vender comidas, artigos missionários e outros como meio de arrecadar mais recursos para missões;
7)  Estar sensível a voz do Espírito Santo, no tocante a confirmação de chamadas missionárias.
CULTO MISSIONÁRIO - Pode ser realizado uma vez por mês ou mais, mais nunca menos, isto se realmente estamos levando missões a sério. Através do Culto Missionário a chama de missões estará sempre crescendo na Igreja Local. O que fazer para se promover uma culto missionário?
1)  Como na Conferência Missionária, trazer pregadores que tenham um real e profundo envolvimento com missões, senão você terá um culto tudo, menos um culto missionário;
2)  Se possível, trazer missionários que estejam vindo ou se preparando para ir ao campo missionário;
3)  Apresentação de jograis, peças ou coreografias missionárias, seguindo o exemplo da Conferência Missionária;
4)  Ornamentação da igreja com bandeiras de países, cartazes com fotos e dizeres missionários. Se possível devem ser permanentes;
5)  Os hinos devem ser missionários. Para isto é bom lembrar os conjuntos previamente para que estejam preparando hinos que venham contribuir para aumentar a chama missionária;
6)  Na minha opinião, toda a oferta alçada deste culto deveria ser destinada a missões. A Igreja Local já tem vários dias para recolher ofertas para si mesma e esta com certeza não lhe fará falta nenhuma. Também é uma oportunidade para ver se alguém ainda não tem seu carnê missionário e desafiá-lo a pegar o seu;
7)  Estar orando durante o culto por motivos missionários, sejam por países, missionários e o que mais o Espírito Santo o orientar. E seria bom que isto acontecesse em todos os cultos, mesmo aqueles que não são missionários. Durante os demais cultos poderia se reservar 10 minutos para es
estarem apresentando e orando por estes motivos missionários.















Anderson França
Roupas Típicas da Arábia Saudita

 Olá pessoal,
Primeiramente quero agradecer a todos vocês por estarem me ajudando ao longo de quatro anos tornar o blog Tribos e Nações uma referência quando o assunto é roupas e comidas típicas.
Estava procurando saber como melhorar esse post, que é um dos mais acessados diariamente. E encontrei no youtube o canal Revista de Viagem | Débora Garcia onde explica bem melhor as vestimentas desse incrível país.
Estou colocando abaixo 3 vídeos dela que poderá auxiliar muito você, confira:
Esse primeiro vídeo é perguntas e respostas sobre as vestimentas femininas na Arábia Saudita.

Esse segundo é sobre compra de roupas em Khobeib.
Esse terceiro vídeo é sobre valores das roupas femininas.<
Espero que gostem e que esses vídeos possam ser úteis a você. Caso tenham alguma sugestão, dica ou até mesmo reclamação, fiquem a vontade em fazer uso dos comentários.

Anderson França sábado, 25 de fevereiro de 2012
Comidas Típicas da Arábia Saudita

Esse vídeo mostra como fazer "Tabule"


A comida local é bastante condimentada. As carnes mais comuns são galinha e carneiro, apesar de se comerem quase todas as carnes excepto o porco, que é proibido por lei. As comidas mais encontradas são arroz, lentinha, homus (pasta de grão-de-bico), kultra (espetinho de galinha ou carneiro), kebab (servido com sopa e legumes), mezze (entradas variadas), bolos, e muhalabia (pudim de arroz).

Também é muito comum o Kibe Cru, geralmente consumido no Brasil.

Coloquei aqui no blog uma receita de comida árabe que é frango assado com feijões verdes e arroz com açafrão, clique aqui para ler.

Anderson França quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Arábia Saudita

A liberdade religiosa não existe nesse reino islâmico. Todos os envolvidos em reuniões religiosas não muçulmanas podem ser presos, deportados ou torturados
A Igreja
De acordo com a tradição, o apóstolo Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o islamismo chegou à região já havia uma grande população de cristãos. Após o islamismo assumir o controle no século VII, todos os cristãos foram expulsos do país. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a entrar na Arábia Saudita. Atualmente, a maioria dos cristãos no território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor de ser descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita, e esta atitude impede o crescimento da Igreja. Há convertidos sauditas, mas é extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.
A perseguição
O governo não reconhece legalmente a liberdade religiosa e nem dá proteção a grupos que se reúnam ilegalmente. A prática pública de religiões não muçulmanas é proibida. A Arábia Saudita é uma monarquia islâmica sem proteção legal à liberdade de religião. O islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos. De acordo com a Sharia, a apostasia (abandono do islamismo) é considerada um crime punível com a morte, se o acusado não se retratar. O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular.
Os cristãos que exercem sua fé de modo particular e discreto quase nunca são incomodados. Entretanto, há problemas quando cidadãos se queixam dos cultos realizados pelos vizinhos. Alguns alegam que informantes pagos pelas autoridades se infiltram em seus grupos cristãos particulares. O governo oferece uma recompensa equivalente a um ano de salário – um prêmio tentador para muitos – a qualquer pessoa que denunciar uma reunião cristã. O proselitismo e a distribuição de materiais não muçulmanos, como Bíblias, são ilegais. Tais materiais estão sujeitos ao confisco, apesar de as normas parecerem aplicar-se arbitrariamente. O governo restringe a liberdade de expressão e de associação; a imprensa exerce a autocensura com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião.
História e Política
Circundada pelo Mar Vermelho e pelo Golfo Pérsico, a Arábia Saudita está localizada no coração do Oriente Médio e possui fronteiras com sete países. Grande parte de seu território é desértico, com a presença de alguns poucos oásis. A maioria dos sauditas vive em grandes cidades, tais como Riad (sede do reinado), Jidá (onde se localiza o mais importante porto do país), Ad Damman (produtora de petróleo), Meca (o coração do islã, aonde todos os muçulmanos do mundo devem ir pelo menos uma vez na vida) e Medina (cidade sagrada e centro cultural). Medina é a cidade para a qual Maomé fugiu, [Hégira] em 622 d.C., quando foi perseguido em Meca por divulgar o Islã.
Acredita-se que a Arábia Saudita era o lar original de alguns povos bíblicos, como os cananeus e os amorreus. Muitos impérios antigos dominaram o território saudita nos períodos anteriores ao nascimento de Cristo. Alexandre, o Grande, tinha planos de conquistar a região, mas morreu antes de realizá-los. O primeiro grande acontecimento que marcou a Arábia Saudita foi o nascimento de Maomé, em 570. Por seu intermédio, o islã foi fundado no século VII e, desde então, as batalhas políticas e históricas ocorridas no país ficaram restritas às várias vertentes islâmicas lutando pelo poder. O nome saudita deriva de uma disputa política entre duas famílias tradicionais da Arábia, os Al Saud e os Al Rashid, em que os primeiros saíram vitoriosos. Após reconquistar e unificar (1932) os reinos dominados pela família Al Rashid, o rei Ibn Saud deu à Arábia seu sobrenome, permanecendo até hoje como Reino Arábia Saudita.
Desde então, este reino tem procurado caminhar em uma frágil linha entre o relacionamento com o mundo exterior e o isolamento, para preservar a pureza da fé islâmica. Atualmente, o país continua sendo governado por uma monarquia baseada na Sharia, a lei islâmica. Em março de 1992, uma série de decretos reais criou o primeiro Código de Direitos do país. Não há poder legislativo e as leis são estabelecidas pelo rei e por seus ministros. Em sua bandeira há uma frase que define o tipo de política adotada pelo Reino Saudita - o país é um Estado islâmico governado por uma monarquia, o rei é o chefe de estado e governo. O texto em árabe diz: “Não há nenhum Deus além de Alá e Maomé é seu profeta”. Esse texto é a Shahada, que significa “testemunho” e é a declaração de fé islâmica, a profissão de fé dos muçulmanos e o primeiro dos cinco pilares do Islã.
Na Arábia Saudita, é o Islã que legitima o governo do rei, que é responsável pela manutenção do estado teocrático.
População
Há cerca de 42 grupos étnicos na Árabia Saudita, todos unidos por um forte nacionalismo religioso. A população é adepta do Islamismo Sunita.
Economia
A Arábia Saudita tem uma economia baseada no petróleo, com forte controle governamental sobre as principais atividades econômicas. Possui cerca de 20% das reservas mundiais de petróleo comprovadas, classificando-se como o maior exportador de petróleo do mundo e desempenhando um papel de liderança na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O setor petrolífero representa cerca de 80% das receitas orçamentais, 45% do PIB e 90% das receitas de exportação. A Arábia Saudita incentiva o crescimento do setor privado, a fim de diversificar a sua economia e empregar mais cidadãos sauditas.
O país tem aumentado os esforços nas áreas de geração de energia, telecomunicações, exploração de gás natural e petroquímica. Quase 6 milhões de trabalhadores estrangeiros desempenham um papel importante na economia do país, especialmente nos setores de petróleo e de serviços, enquanto Riad luta para reduzir o desemprego entre os seus nacionais. As autoridades estão particularmente concentradas em empregar sua grande população jovem, que geralmente não tem a educação e as competências técnicas para atender às necessidades do setor privado. Riad substancialmente impulsionou as despesas relativas à formação profissional e educação, mais recentemente com a abertura da Universidade de Ciência e Tecnologia – a primeira universidade da Arábia Saudita, coeducacional. Como parte de seu esforço para atrair investimentos estrangeiros, a Arábia Saudita aderiu à OMC (Ordem Mundial do Comércio) em dezembro de 2005, depois de muitos anos de negociações. O governo começou a criação de seis "cidades econômicas" em diferentes regiões para atrair investimento estrangeiro, planejando gastar 373 bilhões de dólares entre 2010 e 2014 no desenvolvimento social e nos projetos de infraestrutura, para promover o desenvolvimento econômico do país.

Anderson França
Como vivem os cristãos sob o islamismo

Como Vivem Os Cristãos sob o Regime Islâmico
Dr Salim Almahdy

Queridos irmãos e irmãs,

Este mês eu estou lhes trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem de estar orando por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno.
Segundo o Alcorão
Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome:
“Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).
“Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).
“Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha” (Sura 9:14)
Segundo o Hadith (Ensinamentos, palavras ou atos de Maomé)
Maomé também exige que os Muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa – lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é o mensageiro de Alá. Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar da jihad pela causa de Alá” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 25).

Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 13).
As palavras lutar e matar aparecem no Alcorão com mais freqüência do que as palavras oração e amor.

Segundo eruditos muçulmanos (inspirados no Alcorão e outras fontes)
Os mais poderosos califas (seguidores de Maomé), que governaram a nação islâmica depois da morte de Maomé, foram Abu Bakr e Umar Ibn Khattab (conhecido como o Califa Justo). Os dois eram sogros de Maomé. Maomé costumava dizer: “Sigam o exemplo daqueles que vêm após mim, Abu Bakr e Umar” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p.651). O Califa Justo defendia o seguinte, com a bênção de Maomé:
* Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.
Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não crêem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais… mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça” (Vol 14, p. 85).
* Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstrui-las se forem destruídas.
Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o tratado de paz com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge (Ibn Hazm, Vol. 4, Parte 7, p.346).

O tratado de paz também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:
* Impedir qualquer muçulmano de ficar nas suas igrejas por três dias, durante os quais eles deveriam oferecer comida e servir os muçulmanos.
* Imitar os muçulmanos em qualquer coisa, como as suas roupas, tiaras, turbantes ou o penteado dos seus cabelos.
* Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando cela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio).
* Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano.
* Ler em voz alta nas igrejas.
* Prantear ruidosamente os seus mortos.
* Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.
Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo”(Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 654).
Exemplos de Perseguição
Ibn Timiyya, um xeque muçulmano e mufti (juiz) dos muçulmanos, foi certa vez abordado com um pergunta. Um pastor cristão mora numa casa perto de um terreno onde existe uma igreja em ruínas e sem telhado. O pastor comprou o terreno e reformou a igreja para poder reunir o seu povo para orar. Ele pode fazer isto?
Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas. Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque ele violou os termos impostos aos cristãos (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 648).

No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do Egito. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, eles precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta. Em minha última visita ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja. O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida.

O Pastor “Samir” do Egito ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa
.
A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:
* Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais.
O Ímã Al-Shaffi, em seu livro As Ordenanças do Alcorão, diz: “Não é permitido o testemunho de uma pessoa da aliança [judeus e cristãos]. A testemunha tem de ser alguém que pertença à nossa religião e precisa ser um homem livre, não um escravo. O testemunho é aceitável somente do nosso homem livre se ele pertencer à nossa religião” (Parte 2, p. 142). Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro (Sahih Al Bukhari, Parte 3, p. 237).
* Há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.
No Vol. 28, p. 644, Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid [o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos] escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo: ‘Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos’. Umar respondeu-lhe: ‘Não o use’. Khalid replicou: ‘Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido’. Umar respondeu mais uma vez: ‘Não o use’.”
O cirurgião egípcio, Dr. Magdi Yacoub, declarou num programa de rádio que tinha de sair do Egito, pois, como cristão, ele não tinha permissão para estudar ginecologia nas universidades egípcias. Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.
Outras situações que os cristão enfrentam nos países islâmicos:
* Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de idéia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.
* Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.
Queridos irmãos e irmãs, a despeito das trevas que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, as Escrituras dizem: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êxodo 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o seu novo nascimento em Cristo!

Anderson França
Programa de Rádio

Como falado no programa de hoje, estou colocando os dois sites, ou melhor três sobre os cristãos no Afeganistão:

www.afghantimes.com,
www.afghantv.com
www.youtube.com/afghantv

Lembrando que a maior parte do material está escrito e falado em Dari, você pode utilizar o tradutor do google ver em português.

Fiquem na Paz,

Anderson França domingo, 19 de fevereiro de 2012
Afeganistão

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O Cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat. A partir do século XIV, através do conquistador Emir Timur, deu-se inicio à erradicação do cristianismo. A Igreja afegã sofreria também sob outros governos, como o soviético (que comandou o país de 1978 a 1992) e o Talibã (1996-2001). Após assumir o governo do país em 1996, o Talibã impôs duras restrições a outras religiões, proibindo conversões, liberdade de culto e evangelismo. Outro grupo que sofreu sob o governo teocrático do Talibã foi o das mulheres, que foram impedidas de frequentar as mesquitas e de ir à escola, acentuando ainda mais o alto nível de analfabetismo no país.

A perseguição

A Constituição afirma que o Islamismo é a religião oficial do país e que os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). Como na maior parte dos países islâmicos, os sunitas são maioria também no Afeganistão, onde os xiitas compõem a segunda maior seita islâmica e o restante da população é dividido entre cristãos, hindus, Bahá’ís e outras seitas oriundas do islamismo.

A conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte em algumas interpretações da lei islâmica no país. O código penal não define apostasia como crime e a Constituição proíbe a punição por crime não definido no código penal, que, no entanto,  afirma que os crimes graves, incluindo a apostasia, seriam punidos de acordo com a Hanafi, jurisprudência religiosa, e manipulados por um procurador-geral do escritório. Cidadãos do sexo masculino com idade acima de 18 e do sexo feminino acima de 16 anos, de mente sã, que se converteram a outra religião que não o islã, têm até três dias para se retratar de sua conversão, ou serão sujeitos a morte por apedrejamento, à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu casamento. O mesmo acontece quando o individuo é acusado do crime de blasfêmia.

Sobre a conversão de muçulmanos a outras religiões, especialmente ao cristianismo, o embaixador afegão nos EUA disse que a Constituição do país garante a liberdade religiosa e a lei Sharia não entra em conflito com as leis do país. Ele disse tambem que é preciso levar em conta que a sociedade afegã é muito conservadora. “O governo só não deseja que os princípios de outras religiões dominem o país”.

História e Política -Talibã

Localizado no sul da Ásia, entre a Ásia Central e o Oriente Médio, o Afeganistão foi ao longo de sua história uma rota percorrida por muitos conquistadores, como Alexandre, o Grande, e Gengis Khan, devido à sua posição estratégica na região. Seu conjunto cultural e linguístico é formado pela língua, cultura e religião de povos vizinhos (Paquistão, Índia, Irã, China, Uzbequistão, Turcomenistão, Tadjiquistão), sendo, dessa forma, influenciado pelas culturas grega, persa e hindu. Após sua independência da Grã-Bretanha, em 1919, o Afeganistão passou por pelo menos três tipos de governo: autocracia monárquica (1929-1973), regime comunista (1978-1992) e estado teocrático (1996-2001).

Quando chegou ao poder, em 1996, o Talibã estabeleceu o Emirado Islâmico do Afeganistão, que tinha como principal objetivo político-religioso a implementação da lei islâmica, Sharia. Dessa forma acreditavam conseguir uma unidade nacional e um estado de paz permanente, após anos de guerra civil. Atualmente o sistema de governo adotado pelo Afeganistão é o de República Presidencialista.

População

A população do Afeganistão é de aproximadamente 30 milhões de habitantes. O país é composto por alguns grupos étnicos (turcomanos, uzbeques, tadjiques e hazaras) com práticas linguísticas e culturais diferentes, sendo o principal deles o pashtun, um grupo sunita que representa hoje 42% da população e se localiza ao sul e leste do país. O grupo radical nacionalista islâmico Talibã se origina dessa etnia. A maioria dos xiitas são membros do grupo étnico hazaras, que compõem 1/5 da população do país, tradicionalmente segregada do resto da sociedade por uma combinação de fatores políticos, étnicos e religiosos, alguns dos quais resultaram em conflitos.

Os hazaras acusaram o governo de dar tratamento preferencial aos pashtuns e a outras minorias, ignorando, sobretudo a etnia hazara. O governo fez esforços significativos para enfrentar tensões históricas que afetam a comunidade hazara. Xiitas geralmente são livres para participar plenamente da vida pública. Com as reformas do governo, os hazaras ganharam acesso às universidades, aos empregos públicos e a outras atividades e direitos, sendo que, antes, lhes era negado até o direito de ser alfabetizados.

Economia

A economia do país é baseada na agricultura. O governo afegão tem tentado mudar a cultura de plantio e comércio da papoula (entorpecente que tem tornado milhares de cidadãos dependentes químicos e, ao longo dos anos, financiado as ações do Talibã) para o de outras culturas, como feijão e milho, além de receber doações em grãos e dinheiro de outros países e de ter como principais parceiros comerciais os países vizinhos. Devido à destruição gerada pelas seguidas guerras civis, o país é um dos mais pobres do mundo, com um alto nível de analfabetismo, sendo extremamente dependente de doações externas.

Anderson França sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Jeová chama Nvragha Logar

Meu nome é Nvragha Logar. Nasci entre 1962-1964 em Cabul.

Meu pai era Mulá  na mesquita perto de Azanjaykh, e por isso eu sempre ia à mesquita com os outros meninos.

Nossa escola na aldeia não era muita coisa, mas felizmente eu tenho a honra de ter conseguido estudar. Aprender a ler, escrever e crescer nos ensinamentos religiosos era tudo o que eu queria.

O que mais gostava era de ler os livros religiosos  e cantar na nossa aldeia. Depois da festa Hrjaykh Fatiha, fui convidado a ler oficialmente os livros religiosos.

Embora não soubesse o significado dos versos, eu os lia e repetia como um papagaio.

Fiquei sabendo que existia livros além dos nossos: torá, Bíblia Sagrada. Fiquei durante anos intrigado com isso, porque ouvia dizer de uma "Bíblia Sagrada" que não era o nosso livro sagrado.

Em 1991, fui para a Índia, tive que aprender inglês com um hindu convertido ao cristianimos. Ao mesmo tempo que me ensinava inglês, ele me falou de Jesus.

Eu sofria muito, mas Hrbarykh servo do Senhor me ajudou muito, me consolando e confortando, dizendo que Jesus veio a este mundo pra levar todos os pecados e sofrimentos das pessoas e pagou ali na cruz por todos eles.

Quando eu ouvia as suas palavras suaves e gentis dizendo que eu não era um estúpido, pensei: Ele é muito estúpido ou simples demais, porque não sabe como eu era no Afeganistão.

Embora pensasse que meu amigo era muito simples, eu gostava de visitá-lo e quando fazia isso eu sabia que ela era uma pessoa sábia e bondosa.

Um dia após o final de minhas aulas, ele me apresentou Vayrany, um afegão crente que convidava vários crentes afegãos de diversas empresas para cultuarem a Deus. Fiquei maravilhado quando vi várias pessoas cantando hinos em Dari, cantavam hinos de amor, amor de Deus.

Cerca de cinco meses depois, eu participava de duas reuniões semanais  com Vayrany. Lentamente eu lia os cânticos, lia a Bíblia fazia orações.

Gostava de ler os Salmos de Davi, porque tudo o que ele tinha escrito estava no fundo do meu coração.
Percebi que Jesus era o único justo e sem pecado da história humana que poderia sacrificar sua vida em uma cruz por mim e me livrar das garras do pecado e da morte eterna.

Dias depois conheci um pregador hindi que pregava de porta em porta, ele pregava muito sobre Jesus no livro de Lucas.

Um dia, ouvindo a pregação não pude conter as lágrimas e com o corpo todo trêmulo eu pedia desculpas e  implorava perdão a Deus e pedia pra ser aceito por Jesus Cristo.

Depois de estudar em Delhi, eu queria crescer na fé, pregar o evangelho entre meus conterrâneos em breve. Pois acreditava e ainda acredito que todos os afegãos precisam conhecer a verdadeira salvação, eu quero que eles tenham acesso a Jesus.

É meu desejo que Deus desse aos afegãos a chance de ouvir a palavra de Deus. Porque a verdade do Evangelho de Jesus Cristo é evidente. Jesus é o único caminho para o céu.

Jesus declarou: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Deus concedeu-me a benção da Salvação. Amém.

Anderson França
Cristão do Afeganistão sofre pressão de sua família

A maior influência negativa sobre os cristãos ocorre através do controle social generalizado imposto pela família e pelas estruturas familiares. A sociedade afegã é dominada pela família e existe pouco espaço para a individualidade.

Quando um membro da família deixa o Islã para seguir a Jesus, isto é considerado uma grande vergonha para o nome da família. A honra da família é manchada e é necessário restaurá-la. A família formará um bloco unido que pressionará a ovelha negra a retornar ao aprisco.

A história abaixo é uma ilustração do que um cristão pode experimentar quando encontra sua família novamente. Uma grande porcentagem dos cristãos afegãos terá que passar por isso de uma maneira ou outra. Por razões de segurança nós nos abordaremos os detalhes da situação.

“Eu tinha muitos pensamentos quando eu viajei para a casa de meu pai. No passado, ele me espancou depois de ter ouvido que eu era um seguidor de Jesus. Quando eu entrei desta vez, foi imediatamente óbvio que ele não queria me ver. Quando eu desejei para ele a Paz e beijei sua mão (como é nosso costume), ele reagiu como se ele não quisesse que eu chegasse perto dele. Ele deixou a sala rapidamente.”

“Mesmo com ele ausente o encontro com minha mãe, minhas irmãs e irmãos foi tenso. Eles formaram uma barreira contra mim. Meu irmão F. me confrontou diretamente perguntando se eu era um traidor e acrescentando todo tipo de coisas ruins sobre os infiéis.”

“Meu irmão disse que todos os infiéis vão para o inferno onde o fogo está queimando. Só os muçulmanos podem ir para o céu. Todos os cristãos são pecadores. Isto me fez perguntar a ele quando ele tinha se tornado Deus. “

“Ele e todos os outros na sala me encararam em choque. Por que dizer tais coisas profanas? Eu respondi que alguém tem que ser Deus para saber com tanta certeza quem vai para o inferno e quem vai para o paraíso. Eu acrescentei que eu sabia com certeza que Deus tem tanto amor que Ele dá vida para todos.”

Meu irmão não se convenceu. Como eu sabia o que Deus tinha dito? Eu perguntei a ele se ele tinha lido a palavra de Deus, mas então ele começou a argumentar que os cristãos mudaram a Bíblia.

Então eu fui mais longe e perguntei se ele tinha lido o Corão. Quando ele admitiu que não, eu fui capaz de disser partes do Corão que discutem o pecado e a graça de Deus. Meu irmão insistiu que todos os muçulmanos não têm pecado. Então eu perguntei a ele e a todos os outros na sala um por um se eles nunca tinham pecado. Ninguém pode dizer que não tinha pecado.

Meu irmão então apontou para uma Kalashnikov, duas pistolas e um par de algemas na sala. Ele queria me assustar. Mas ele não teve sucesso como ele logo percebeu. Meu irmão não podia negar como Deus tinha transformado minha vida. Ele viu a mudança na forma como eu falava e agia antes e depois de aceitar a Jesus.

“Minhas irmãs me disseram que eu tinha que encarar as consequências de meu passo. ‘Você decidiu fazer isso, então você terá que se pendurar por suas próprias pernas’, citando um provérbio Dari para mim.”

Por favor, ore por perseverança para os cristãos no Afeganistão. Todos têm que enfrentar o controle social da família. Ore para que o Senhor os ajude nisto. Ore por sabedoria para os cristãos no Afeganistão testemunharem para suas famílias. A resistência é enorme. Ore para que o Senhor providencie oportunidades.

Anderson França
Miao Enshi - China

Os Miao Enshi vivem no sudeste de Sichuan, no condado de Enshi de Hubei.



O povo Enshi foram os primeiros "Miao" a entrar em contato com os chineses "Han". Depois de séculos, perderam  o uso da língua materna e adotaram o mandarim, os costumes e a cultura chinesa como um todo.

Poucos, bem poucos mesmo conservam o estilo "Miao" de viver.

Religião

Os idosos Enshi continuam a adorar os seus antepassados, especialmente durante os ritos anuais ancestrais quando túmulos são limpos e orações são oferecidas para os espíritos dos mortos. A maioria das pessoas abaixo dos 40 anos não tem nenhum interesse em religião.

Uma pequena missão cristã foi realizada no leste de Sichuan e Hubei antes de 1949. Hoje estima-se que existem apenas algumas centenas de cristãos entre os Enshi (isso entra em contraste com o fato da China ter mais de 70 milhões), todos eles católicos.

No restante a maioria absoluta dos Enshi nunca ouviram o evangelho.

Anderson França sábado, 11 de fevereiro de 2012
Povo não alcançado de hoje: Romani, Vlax do Paquistão




A origem

São conhecidos como povo cigano compostos de dois grupos: o Ghorbati e o Nawari. Ambos os grupos falam um dialeto da língua cigana chamada Romani, que está relacionado com a língua indo-ariana do norte da Índia, seu dialeto Domari, contém muitas palavras árabes.

Os ciganos são chamados em sua língua de Rom, que significa "homens". Rom é derivado da palavra indígena Dom, significa "um homem de casta inferior que ganha seu sustento por cantar e dançar. "Os Ghorbati são nomeados a partir da palavra árabe, Gurbet, que significa "estranho". No mundo árabe, os ciganos são chamados Nauar, portanto, os ciganos Nawari.

Eles são originários da Índia, onde trabalharam como músicos, artistas e trabalhadores do metal. Discriminados e excluídos dos templos, eles foram para a Pérsia (atual Irã). De lá foram separados em dois grupos:

Um viajou para o norte e se tornou o romani de língua européia; o outro viajou para o sul e se tornou conhecido como o Domari, ou os ciganos do oriente médio.

A sociedade

Valores como justiça, fidelidade e moralidade são muito significativos na sociedade cigana. Tais coisas como cortesia e simpatia também são muito importantes. O controle dos indiciplinados é rigorosamente aplicada. Se um cigano se torna impuro por algum ato imoral ou ilegal, ele é considerado um pária. Além disso, a pureza sexual é considerada uma obrigação para as meninas. Na verdade, deve ser provado antes do casamento que a menina nunca esteve com um homem. Este rigoroso código social está relacionada ao seu antigo sistema de castas hindu que eles têm mantido desde a sua origem.

Altas taxas de analfabetismo, criminalidade e a crescente taxa de mortalidade faz com que esse povo viva na pobreza.

Anderson França sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Horário do Programa Tribos e Nações na rádio

Boa tarde e a paz do Senhor meus amados irmãos!

Conforme publicado no último post, o blog apartir de domingo terá um programa na Webradio Clamor Urgente.
Convido a todos os leitores para escutar e participar. O horário que faltava ser definido, será das 10 as 11 da manhã (horário de Brasília).

Orem por nós, pois é mais um meio que o Senhor nos tem dado para anunciar ao mundo que existe uma Igreja que ainda hoje é perseguida e precisa de nós!

Anderson França quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Novidades

O blog Tribos e Nações dá um salto na sua existência e apartir do próximo domingo, terá um programa semanal na web radio Clamor Urgente.
Como é feito aqui no blog, será apresentado notícias da Igreja Perseguida, testemunhos, louvores e curiosidades de lugares onde homens tentam a todo custo negar o amor de Cristo à grandes guerreiros de Deus.

Fiquem ligados no horário, que será divulgado aqui ainda essa semana.

Anderson França terça-feira, 7 de fevereiro de 2012